Após a etapa inicial, a Volta a Burgos separou um dia para os sprinters. 180 quilômetros em terreno quase exclusivamente plano, tornam muito improvável que algo além de um final disputado em Sprint aconteça. Logo no início da prova, formou-se uma fuga com ciclistas das equipes convidadas e o pelotão deixou escapar, mantendo a uma distância controlável. Bora, equipe do líder, foi quem liderou o pelotão e manteve a fuga controlada.
Sem grandes acontecimentos, toda a ação se resumiu nos quilômetros finais, com a fuga sendo capturada a 15 kms do fim e as equipes dos sprinters organizando seus trens de embalada. Dentro do quilômetro final, a Deceuninck Quickstep tomou a frente para posicionar seu trem que trabalhava para Sam Bennett, mas, na última curva, um tombo atrapalhou os gregários de Bennett e o colombiano Fernando Gaviria se posicionou melhor, saindo bem colocado para chegada e vencendo sem margem de dúvida como o homem mais rápido do dia.
Uma feliz reviravolta pra ele, que testou positivo para a COVID-19 em fevereiro, durante o UAE TOUR.
Gaviria chegou a ficar isolado no hotel e teve sintomas médios da doença, mas que demonstra estar plenamente recuperado batendo nomes como Bennett, Nizzolo e Arnaud Demare no sprint.
A vitória dele foi boa também para sua equipe, UAE Emirates, que começou o dia com 3 atletas retirados da competição por terem quebrado os protocolos sanitários de prevenção e combate ao Sars-cov2/Corona Vírus.
Uma pequena polêmica que aconteceu pós-etapa foi o fato de Fernando Gaviria ter subido ao pódio sem máscara, mas devido ao conhecimento público dele já ter sido contaminado e estar recuperado, pode ser que a UCI tenha aberto uma exceção.
Amanhã, é dia de chegada ao alto e o grande teste para quem pretende disputar a classificação geral!
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