Amanhã começa a temporada 2018 na terra do Canguru-Perneta, onde o coalas são como os macacos do Brasil, ou pelo menos por aquela visão que tinham os Simpsons – é!, aquela que proibiram de ser transmitida. Para uma primeira prova do calendário WT nada como um clima ameno e bem aconchegante; que tal uns 30ºC em Adelaide logo na linha de partida? Não devemos esquentar nossas cabeças com isso, eles já o fazem por nós.
O Santos Tour Down Under, nome oficial da prova, é uma das provas do World Tour com melhor transmissão via internet, não somente pelo @tourtraker e pelo site super completo que mantêm.
A prova cresceu muito e vem chamando atenção de equipes, atletas, mídia e atraindo público. A prova é relativamente jovem (a primeira edição da prova ocorreu em 1999) comparada a muitas outras provas do continente europeu. Tal sucesso alcançado reflete na geração de lucros para o país, são U$56,5 mil…bom, ou pelo menos vamos acreditar nesse valor, assim como acreditamos no Lance.
Veja como foi ano passado:
TDU 2017 – Porte vence e assume a liderança geral
TDU 2017 – Ewan bate Sagan no sprint e vence mais uma
O STDU deste ano começará no dia 14 com uma prova de critério, “Clássica Australiana”, a People’s Choice Classic. Serão infinitas voltas em um circuito curto e o vencedor, quase sempre, é decidido no sprint, apesar das inúmeras tentativas de fuga.
No dia 16 começam, aí sim, começam as 6 etapas onde serão disputadas as camisas de líder, sprinter, montanha, revelação. Também teremos uma camisa para o vencedor da clássica. O título vai ser defendido pelo ‘inquebrável’ Richie Porte que venceu no passado com direito a cereja do bolo no alto da subida Willunga, na penúltima etapa, e que mostrou que ele realmente estava em plena forma depois da pré-temporada. Infelizmente quando ele poderia mostrar todo seu potencial não teve tanta sorte, na sua principal prova do ano, o Tour de France, acabou abandonando depois de uma duríssima queda.
Veja também: Provas agressivas marcam os títulos nacionais na Austrália e Nova Zelândia
Mas esse ano o australiano terá um rival que veste arco-íris, também conhecido como Sagan ou simplesmente “O todo poderoso – Parte II” que já se pronunciou dizendo que terá como objetivo principal a geral e não só a camisa de sprinters, onde por sua vez, terá que batalhar contra Caleb Ewan, Greipel e Elia Viviani. Na geral a briga será entre Sagan, Porte, Pozzovivo e Hamilton; vale lembrar que uma zebra é algo bem provável.
Esse Tour serve muito mais para os próprios atletas medirem-se entre si do que para nós sabermos quem esta mais forte ou não. Muitos realmente ainda estão em trabalho de pré-temporada e por isso aproveitam para colocar um pouco de ritmo de prova no seus treinamentos. As equipes também testam novos materiais (freios-à-disco, coroas em carbono, novos capacetes por exemplo) que serão utilizados no decorrer do ano, táticas e principalmente a utilização de um homem a menos na equipe, transformando a tática de cada equipe.
As primeiras pedalas estão prestes a começar!
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