Il Lombardia: a clássica-monumento dos escaladores
Ígor Donini
As grandes clássicas são um capítulo à parte no mundo do ciclismo. Cada uma tem sua história e tradição. Vencer uma destas provas memoráveis é como fazer parte de sua história, e, assim, o atleta reescreve a sua própria existência, consagrando-se!
No dia 12 de outubro, o calendário terá sua última clássica monumental da temporada, e ainda assim considerada a mais bela (nota: as grandes clássicas, também chamadas de monumentos do ciclismo, são cinco: Milan-San Remo, Paris-Roubaix, Liège-Bastogne-Liège, Giro di Lombardia e o Tour de Flanders.
O pelotão que participa do Giro di Lombardia é primordialmente composto por escaladores e especialistas em voltas, sendo uma prova extremamente dura e com clima, na maioria das vezes, instável. Ano passado o francês Thibaut Pinot (FDJ) venceu com um forte ataque na serra e chegou escapado. É bom ficar de olho em Vincenzo Nibali que é capaz de fazer descidas insanas até a chegada e assim conseguiu duas vitórias na prova, em 2015 e 2017.
Este ano a prova não será diferente, com a presença de grandes estrelas, da paisagem deslumbrante deste região da Itália e com um circuito seletivo, tende a ser uma prova emocionante. Com 240km de serras na região da Lombardia, passando pelo belíssimo Lago Como (que é muito visitado por turistas de todo o mundo), a prova é tradicional e charmosa.