Parece mentira, mas a equipe brasileira Funvic/Brasil Pro Cycling tem mais um caso de doping, dessa vez com o jovem André de Souza Almeida, de 25 anos. O nome de André apareceu hoje na listagem da UCI e indicou apenas “Uso de métodos proibidos ou substâncias proibidas”.
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Tudo indica que o caso é mais um de Passaporte Biológico, uma moderna tecnologia de controle do metabolismo dos atletas que consegue identificar se o ciclista utilizou alguma substância ou método proibido para aumento de performance. Esse é o terceiro caso de exames positivos da equipe nesta temporada de 2018, sendo que em abril, a UCI confirmou que o ciclista Roberto Pinheiro da Silva, o Betinho, na época o campeão brasileiro de estrada, e em maio Caio Godoy, campeão brasileiro sub23, também haviam sido suspensos.
Estes casos de 2018, aliados com outros casos que ocorreram nos últimos anos (Alex Diniz, João Gaspar, Ramiro Rincon, Kleber Ramos, etc) tem feito com que a equipe seja bastante prejudicada, o que fez com que perdesse sua licença de equipe continental e nos jogos Pan-Americanos de San Juan, a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) não deixou os ciclistas da equipe participarem da prova após os casos acima mencionados chegarem a público.
Ainda não sabemos até quando esses casos vão continuar, mas uma coisa é certa: o maior prejudicado é o ciclismo nacional, já tão abandonado e esquecido pelos patrocinadores e apoiadores, o doping só piora a situação!