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Giro d’Itália: Yates confirma sua força na altitude do Gran Sasso

O britânico Simon Yates (Mitchelton-Scott) mostrou o porquê dele ser o líder do Giro d’Itália 2018. Ele venceu a etapa com autoridade e ampliou a liderança da competição, batendo o francês Thibaut Pinot (Groupama-FDJ) e o seu companheiro Esteban Chaves (Mitchelton-Scott).

O final da etapa foi marcado pelo forte ritmo imposto pela Astana, mas que não rendeu o resultado esperado com seu líder, Miguel Angel Lopez. Além disso, quem não teve uma jornada muito agradável foi o atual campeão do Tour de France e da Vuelta a España, Chris Froome (Sky), que sofreu muito e perdeu 1:07min para Yates.

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Yates sorri, enquanto seus adversários sofrem para chegar à linha de meta. O britânico está com tudo!

A equipe Mitchelton-Scott continua brilhando na competição, fazendo um grande trabalho para Yates e Chaves que estão dando o que falar na Itália. Até o momento nenhum ciclista os ameaçou na montanha, e isso tem preocupado grande atletas como Pinot, Dumoulin e Pozzovivo, que tem sucumbido na sombra dos pequenos, mas violentos, escaladores da equipe australiana. Ao final da etapa de hoje, Jack Haig mais uma vez arrematou o trabalho da Astana e mostra que ele é um dos melhores gregários da competição, aparecendo em momentos cruciais e sempre contribuindo para o trabalho de seus líderes.

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Uma visão privilegiada dos últimos 300 metros da etapa!

Eu disse “líderes” no plural, mas Chaves já frizou que o líder é Yates e ele quer a camisa de montanha, mas é aquela coisa, do jeito que vai o andar da carruagem, Yates e Chaves estão cada vez mais fortes e confiantes!

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A etapa foi marcada por uma grande fuga que ameaçou o pelotão principal e contava com os seguintes ciclistas: Gianluca Brambilla (Trek-Segafredo), Hugh Carthy (EF Education First-Drapac), Tim Wellens (Lotto-Fix All), Giovanni Visconti (Bahrain-Merida), Davide Ballerini e Fausto Masnada (ambos da Androni-Sidermec), Manuele Boaro (Bahrain-Merida), Simone Andreetta (Bardiani-CSF), Cesare Benedetti (Bora-Hansgrohe), Natneal Berhane (Dimension Data), Maxim Belkov (Katusha-Alpecin), Laurent Didier (Trek-Segafredo) e Alex Turrin (Wilier-Selle Italia).

 

Mikael Cherel (Ag2r) e Tim Wellens (Lotto-FixAll) lideram a fuga no início da jornada.

Nos últimos quilômetros da etapa, era nítido que os principais ciclistas da Geral não queriam atacar, pois após essa sequência de duras e longas etapas que eles enfrentaram essa semana, poucos queriam arriscar um ataque e depois sofrer um “golpe pelas costas”, caso alguém contra-atacasse. Esse conservadorismo acontece muitas vezes em GTs, pois os ciclistas podem se sentir bem, mas devido ao cansaço, as pernas podem não responder. A saída é deixar os gregários levando forte até próximo da linha de meta e ali ver o que acontece. Melhor para Yates, Chaves, Pinot, Pozzovivo e Carapaz, que se mostraram fortes o bastante para disputar a etapa até a linha de meta.

Ciclista da Groupama-FDJ recebe os cuidados após a etapa. O cansaço acumulado após 9 dias de competição, translados e quase 2mil quilômetros sobre a bicicleta têm desgastado os ciclistas.

Amanhã os ciclistas devem usufruir do segundo dia de descanso, o que vai ser bom para muitas equipes rever a estratégia empregada até aqui, como a Astana, que tem tido altos e baixos com Lopez e os cazaques já disseram que não estão contentes com o desempenho do colombiano até o momento, principalmente após a queda na etapa 5 essa semana, na qual o ciclista caiu sozinho numa curva. Hoje, a Astana foi realmente incrível no controle do pelotão, colocando um ritmo fortíssimo com Alexey Lutsenko, LL Sanchez, Jan Hirt, Tanel Kangert e cia, mas o pequeno Miguel Lopez não conseguiu finalizar o trabalho como esperado, vamos aguardar as próximas etapas, principalmente o Zoncolan no sábado, para ver se Lopez ainda tem alguma chance, mas até o momento a vida dele está bastante complicada.

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Outras equipes, como a LottoNL-Jumbo, tem possibilidade de ser mais agressiva nos próximos dias, já que seu líder George Bennett está muito bem na competição e pode buscar um tão almejado pódio, mas a equipe precisa comparecer mais e auxiliá-lo.

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Os ciclistas caminham para o ponto mais alto dos Apenninos, o Gran Sasso d’Italia, a mais de 2mil metros de altitude.

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Segundo algumas informações vindas dos principais ciclistas da Geral, Simon Yates está realmente muito forte, impressionando a todos com a facilidade com que está defendendo a camisa de líder. Quando perguntado sobre qual o ciclista mais forte da prova, para Pinot, Pozzovivo, LL Sanchez e vários outros atletas, eles foram unânimes: Simon Yates!

Vídeos da etapa:

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