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Às vésperas da Vuelta a España saiu o primeiro caso de doping, foi do Campeão Olímpico de Pequim (2008), Samuel Sanchez, da equipe BMC, que foi testado em um exame fora de competição no início de agosto e o hormônio GH foi encontrado na amostra.
Sanchez, de 39 anos de idade, se preparava para se aposentar, ainda não havia decidido se seria ainda nesta temporada ou na próxima, e a participação na Vuelta seria o termômetro para a decisão. O exame antidoping pode ter encerrado a carreira do atleta de uma forma que nem mesmo ele havia esperado. A equipe BMC rapidamente se pronunciou e afastou o atleta de seu elenco. A equipe continua firme no propósito de fazer uma boa atuação na Vuelta a partir da tolerância zero às substâncias proibidas.
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Sammy, como é mais conhecido no pelotão, teve uma carreira meteórica no ciclismo, tendo vencido grandes clássicas, voltas de uma semana, além de 5 etapas na Vuelta a España e 2 no Tour de France. A medalha de ouro em Pequim deu um novo rumo em sua carreira e contratos volumosos com a BMC nos anos seguintes, onde teve importantes papéis como líder em clássicas e com gregário de atletas como Cadel Evans e Richie Porte.
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A equipe BMC já chamou o substituto para Sanchez no elenco que participará da Vuelta: o suíço Loic Vliegen, de apenas 23 anos, fará sua estréia em Grand Tours.