A volta da França nem começou e os ciclistas já iniciaram as promessas, daquelas bem ao estilo ano eleitoral. O velocista da Sunweb, Michael Matthews, tem se mostrado um atleta versátil, venceu etapas na Volta da Suíça e na Volta ao País Basco, tropeçou nas clássicas, mas conseguiu um bom quarto lugar na Liege-Bastogne-Liege, considerada uma prova que apenas ciclistas completos andam bem. Com isso, o australiano recebeu a liberdade de sua equipe para buscar vitórias em etapas no Tour e terá um time voltado para ajudá-lo, mas isso se ele não tropeçar na própria alto confiança.
Matthews considera que o bom momento na carreira deve vir mesmo neste Tour de France, no qual ele quer mostrar que pode deter Peter Sagan, e assim quebrar o jejum de 5 anos em que apenas Sagan venceu a camisa verde de velocista. Em 2016 ele venceu uma etapa, batendo Sagan e cia, e em 2017 ele deve tentar fazer um bom crono na abertura em Dusseldorf na Alemanha, procurando assim se manter vivo na busca pela camisa amarela até a etapa 4. Posteriormente, na etapa 5, que termina na montanha, a turma da geral deve acabar com a graça dos velocistas e estes terão apenas 3 etapas (2, 3 e 4) para brigarem pela Malliot Jaune, apenas quem fizer um bom crono pode consegui-la ou mantê-la.
Matthews tem feito bons cronos na temporada, no Tour da Suíça ele conseguiu vestir a camisa de líder com um bom crono na abertura e depois com os bônus pelos sprints das etapas de abertura. “A tática será essa, fiz bons treinos e trabalhamos muito na pré-temporada para melhorar a aerodinâmica”, conta Matthews, que terá rivais fortes na abertura como os alemães Tony Martin e Marcel Kittel, que estão levando muito a sério essa passagem do Tour pela Alemanha, além disso, grandes especialistas como Vasil Kyrienka (Sky), Primoz Roglic (LottoNL-Jumbo), Stefun Kung (BMC) e Jonathan Castroviejo (Movistar), devem fazer com que a abertura do Tour seja tão dura e disputada como sempre foi, a briga será boa!
