O americano Tejay Van Garderen (BMC) conseguiu a tão sonhada vitória neste Giro da Itália, ele veio para a prova como um dos favoritos para a vitória geral, mas sucumbiu nas etapas mais duras, sendo assim duramente criticado pela mídia e pelos fãs. Hoje veio a sua redenção, TVG estava realmente muito forte na etapa e fez parte da principal fuga do dia, resistindo até a chegada com o líder de montanha Mikel Landa (Sky) que ficou na segunda colocação.
A etapa foi marcada pela grande quantidade de ataques e pela dificuldade do percurso, cruzando os famosos Dolomites, que é a segunda cadeia de montanhas italianas que os ciclistas estão enfrentando neste Giro, a primeira foram os Alpes. A etapa foi curta, com 135km, mas muito dura e com a maior parte do percurso em altitude, o que demanda mais esforços dos ciclistas e dificuldade para respirar.
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Foi numa etapa assim, no Giro 2016 que o astro Alejandro Valverde (Movistar) viu suas chances de conquistar o Giro se desfazerem, de modo qu o atleta sofreu muito com a altitude. Esse quesito não é problema para os colombianos, de modo que hoje a grande aposta era de que Nairo Quintana (Movistar) assumisse a Maglia Rosa. O pequeno escalador colombiano tentou muito, atacou forte na altitude, teve uma forte Movistar auxiliando-o, mas Dumoulin conseguiu neutralizar cada tentativa de Quintana.
Após a etapa Nairo foi questionado sobre a etapa: “Sim, Dumoulin está mais forte do que imaginávamos, ele está muito bem, mas temos que tentar”, disse Quintana que parecia um pouco frustrado. Dumoulin ficou bastante bravo com a atuação de Quintana e Nibali hoje, que não queriam de maneira alguma ajudá-lo nos momentos críticos e que tentaram de todas as formas quebrar o holandês hoje: “Da forma como eles correram hoje eu gostaria que eles perdessem o pódio!”, afirmou Dumoulin que além de ter um grande preparo físico, terá de suportar mentalmente a pressão que seus maiores adversários agora fazem.
Agora, a tendência é que o pelotão tenha que recuperar rápido após essa dura etapa, pois ainda temos duas etapas de montanha e o crono final de 29km em Milão no qual Dumoulin pode destruir de novo. Não vão ser fáceis essas duas últimas etapas de montanha e as equipes terão de “segurar o rojão” tentando ajudar cada vez mais seus líderes que não podem ter um dia ruim, mas, como sempre, na teoria tudo é lindo. A briga agora é pela sobrevivência.
Amanhã o pelotão volta a encarar as altas montanhas com uma etapa brutal, com chegada no Piancavallo, com mais de 1.000 metros de desnível. Muitas emoções aguardam os ciclistas e fãs! Não perca 🙂