Poucos esperavam que Alejandro Valverde (Movistar) chegasse ao auge da carreira aos 37 anos de idade. O ciclista simplesmente está voando esta temporada, venceu a Volta ao País Basco, a Volta da Catalunha e a Volta da Comunidade Valenciana, além de ter vencido de forma descomunal a clássica 1.1 espanhola Vuelta a Murcia, atacando solo a 70km da chegada.
Então, chegamos ao momento da temporada em que Valverde está realmente no topo, ou como os preparadores chamam de “pico de forma física”, que é nas clássicas dos Ardennes. Fica, desta forma, uma pergunta: quem pode deter Valverde em provas como Fleche Wallonie e Liege-Bastogne-Liege?
Neste domingo teremos a Amstel Gold Race, que mudou seu trajeto que tinha uma dura subida bem perto da chegada e que era responsável por selecionar o pelotão e sempre levar 2 ou 3 atletas para decidir a chegada. Esta subida (Cauberg) também ficou famosa após Philippe Gilbert ter vencido o mundial de estrada atacando solo e vencendo escapado. Agora, como a subida ficou mais longe da chegada, a probabilidade de haver um sprint em massa é maior e Valverde não será beneficiado com isso. Portanto, seu foco é Fleche Wallonie e Liege-Bastogne-Liege.
Muitos dizem que Valverde terá o segundo pico de performance na Vuelta a España, em setembro, mas com a participação de Nairo Quintana no Giro, é provável que ele vá para o Tour de France com algo mais do que apenas trabalhar para um Quintana “cansado do Giro”, Valverde deve ir para cima da Sky, como ele já fez várias vezes nesta temporada e teve sucesso.
A chegada das clássicas dos Ardennes é um momento único na temporada, um misto de beleza, velocidade, força e estratégia. E Valverde tem tudo para sair de mais uma semana vitorioso.
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